A tendência da criança é possuir uma forma de pensamento
mais concreta, tendo o raciocínio abstrato pouco desenvolvido. As palavras,
geralmente, são compreendidas em seu significado original, concreto. Por
exemplo, se a criança ouve frases como:
1ª “Você deixou
a casa de cabeça para baixo!”
ou
2ª “Por que
você está com cara tão amarrada?”
.jpg)
Já as interpretações das expressões citadas como “casa
desorganizada” e “pessoa séria, carrancuda” apresentam o sentido simbólico ou
sentido conotativo. Se você interpretar “o pé da letra”, todas as palavras de
todos os textos que vier a ler, ou seja, em seus significados denotativos,
poderá gerar muitas confusões. Após o contato inicial com o texto, analisando
seus dados bibliográficos, e uma primeira leitura, você terá que responder a
seguinte pergunta: trata-se de um texto literário ou de um texto não literário?
Ou seja, a intenção do autor foi construir um texto artístico (em
prosa ou verso) ou um texto informativo, racional, propondo um debate de
ideias, como um artigo de jornal ou revista?
Se você estiver diante de um texto literário, terá sido construído
em linguagem conotativa, simbólica ou metafórica (de metáfora), que terá que
interpretar. Se for um texto não literário, seu trabalho de compreensão será
mais racional, no plano das ideias, não das emoções. Por tudo isso, é muito
importante você estabelecer hipóteses, ser um leitor ativo (conforme será
explicado no próximo item), relacionar as ideias e até mesmo utilizar a sua
imaginação e sensibilidade, de acordo com a modalidade de texto trabalhada:
literário ou não literário.
Post Anterior #2
Post Anterior #2
0 comentários:
Postar um comentário