A
descrição caracteriza-se pela precisão dos detalhes. Nela,,
transmite-se com detalhes as impressões de aspectos gerais do texto,
podendo ser: os detalhes do céu relacionando-os com o clima, um
rosto de uma pessoa, as características físicas de um objeto. Ao
descrever é essencial que possamos imaginar em nossa mente, com
clareza, aquilo que nos foi descrito; afinal, descrever nada mais é
que uma fotografia feita com as palavras.
Há duas maneiras que
podemos utilizar para descrever: partindo de uma visão mai detalhada
dos elementos e aumentando cada vez mais o panorama, chegando a uma
visão estendida dos elementos presentes; ou, iniciar de um visão
geral dos elementos, aproximando-se de cada detalhe aos poucos.
A
descrição pode-se apresentar de forma objetiva ou subjetiva. Na
primeira, temos as características visíveis, que podem ser
reconhecidas somente pelo fato de observarmos. A descrição objetiva
está relacionada a adjetivos físicos e a verbos no presente do
indicativo. Na segunda forma de descrição, temos a transmissão de
impressões e sentimentos. São utilizadas figuras de linguagem de
pensamentos, como a metáfora, destacando o perfil psicológico da
personagem que está sendo descrita.
Exemplo
de descrição:
“O
Planalto Central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas
inteiriças, altas e abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em
chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras marítimas,
distendidas do Rio Grande a Minas. Mas ao derivar para as terras
setentrionais diminui gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que
descamba para a costa oriental em andares, ou repetidos socalcos, que
o despem da primitiva grandeza afastando-o consideravelmente para o
interior.”
O
fragmento acima foi retirado do livro Os
sertões,
de Euclides da Cunha. Nessa parte do livro, o autor descreve muito
bem o relevo e a flora, fazendo com que criemos em nossa mente, uma
fotografia do local descrito.
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