terça-feira, 30 de outubro de 2012

#CHT - MONARQUIA (753 a 509 A.C.) #7

(Senado Romano)
 Acredita-se que existiram cerca de sete reis no período monárquico da história romana. As lendas apontam Rômulo como o primeiro rei de Roma, sendo os outros originados da diversidade de povos e culturas que contribuiram para a formação do povo romano, como os etruscos, italiotas, latinos e os sabinos. O último monarca foi Tarquínio, que foi deposto e substituído por um sistema republicano.


Durante quase cinco séculos, o povo romano viveu sob uma república (509 a27 a.C.). A sociedade, nesse período, organizava-se a partir da existência dos patrícios, possuidores de grandes porções de terra, dos plebeus, maior parte da população que possuía pequenas propriedades, dos clientes que se encarregavam de prestar serviços aos patrícios e os escravos, camada cada vez mais crescente devido às vitórias do exército romano em guerras.
Os patrícios possuíam direitos políticos e privilégios econômicos, provocando inúmeras revoltas plebeias contra essa situação. Além disso, o trabalho escravo, obtido por meio de dívidas ou prisioneiros de guerra, passou a ser sistematizado em Roma, agravando as tensões sociais, já que o trabalho manual era mal visto pela, sendo considerado como referente às camadas mais pobres, que viviam em extrema penúria. Como consequência às sucessivas crises econômicas, políticas e sociais, o regime republicano, instaurou dois Triunviratos.
>1º Triunvirato: formado por Pompeu, Crasso, e Júlio Cesar. César acumulou poder e começou suas políticas expansionistas por ser um general. Foi assassinado em 44 a.C. por uma conspiração, que aspirava salvar a República. Mas apesar dos seus esforços, surgiram outros ditadores importantes.
>2º Triunvirato: formado por Marco Antônio, Otávio Augusto e Lépido. Otávio Augusto tomou o poder e se tornou o primeiro Imperador romano. A política de apaziguamento e melhor administração das conquistas fez com que Roma atingisse seu auge no governo de Augusto.
O declínio no Império Romano ocorreu a partir das crescentes crises políticas e sociais que abalavam, internamente, as bases romanas, juntamente com as invasões dos povos germânicos ( visigodos, ostrogodos, alamanos, vândalos, suevos, entre outros), responsáveis por finalizarem o regime imperial situado em Roma. Com medo de serem atacados dentro das cidades e não suportando mais a crise, a solução encontrada por várias pessoas consistiu na fuga das cidades em direção ao campo, onde procuraram abrigo e local para produzirem os itens necessários à sobrevivência. Temos, a partir deste momento, o início do feudalismo.

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