quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grupo 2 - Insolação e Massas de Ar

Insolação

     A pressa para pegar bronze no verão nem sempre dá certo. Tomar sol demais e deixar a pele desprotegida pode causar desidratação e queimaduras pelo corpo. 

Dias nublados
         O cuidado também é essencial em dias nublados. Com as nuvens escondendo o sol intenso, o nível de radiação solar chega a 70% do normal (dia com o céu limpo). Isso significa que cuidar da pele e evitar o exagero têm de ser esforços diários. ...

Sintomas
        A desidratação e a queimadura da pele são os sintomas mais freqüentes da insolação, especialmente em crianças e idosos. Quando alguém fica muito tempo sob o sol, a pele queima, suas células são destruídas e o líquido que fica entre essas células é eliminado. 
        Além disso, o suor e a respiração mais intensa facilitam a perda de água. Outros sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, aumento da temperatura do corpo, mal-estar e vômitos. Sem contar o envelhecimento precoce e o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver câncer de pele, no caso de haver queimadura.

Raios solares         Entre os raios solares que mais prejudicam a pele, o ultravioleta e o infravermelho estão entre os principais. Responsáveis pelo bronzeamento (escurecimento da pele), os raios ultravioleta são mais intensos entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão). Os raios infravermelho, que também podem provocar insolação, são responsáveis pelo aumento da temperatura do dia, pelo calor.

Intermação         Essa história de ficar debaixo do guarda-sol o tempo todo engana. Mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, é possível ter insolação, ou melhor, intermação. A areia reflete o sol e, desse jeito, aumenta a temperatura da pessoa pelo calor, não pela exposição direta ao sol. Nesse caso, a pessoa não queima, mas assa. Os sintomas são idênticos aos da insolação.


Fases das queimaduras

    1ª Fase - A pele fica muito vermelha e ardida. Esse tipo já é suficiente para segurar a pessoa na sombra até a vermelhidão e a ardência passarem.


   2ª Fase - Nesse estágio, bem mais grave, formam-se bolhas na pele (principalmente nas partes mais expostas) e o tratamento deve ser feito por médicos.

Tipos de pele  
Sensibilidade ao ultra-violeta  
(1). Muito sensível - Fator de proteção
15 ou +
(2). Sensível - Fator de proteção 10 a 15
.
(3). Moderadamente sensível - Fator de proteção 8 a 15
(4). Minimamente sensível - Fator de proteção 8 a 15
(5). Insensível - Fator de proteção 8 ou -
Histórico de bronzeamento e queimaduras solares  
-Sempre se queima facilmente;
-Nunca se bronzeia ou bronzeia-se minimamente
-Queima-se moderadamente;
-Bronzeia-se gradualmente e moderadamente (marrom claro);
-Queima-se minimamente;
-Sempre se bronzeia bem (marrom médio);
.
-Raramente se queima;
-Bronzeia-se muito (marrom escuro);
-"Nunca" se queima;
-Profundamente pigmentado (negro).
Conselhos       Ao primeiro sinal de insolação, o jeito é procurar sombra e água fresca. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, a dica é mergulhar em uma banheira de água gelada ou colocar toalhas umedecidas sobre o corpo, associado ao uso de ventiladores.
       Além disso, evite tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), não faça exercícios físicos sob o sol nesse horário.
Tome cerca de três litros de água por dia.
E lembre-se sempre de colocar o protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição do sol.
 

Tratamento       Depois de estabelecido o quadro de insolação (ou intermação) é muito importante tomar muito líquido durante todo o dia. Não precisa ser só água.
Se estiver com queimaduras mais graves, alternar os líquidos com soro, que pode ser caseiro.
       Tome banho frio e, para evitar que o corpo fique muito quente, use roupas leves e claras.
       O uso de hidratantes para o corpo é essencial.
       Para evitar o mal estar, a alimentação deve ser leve.
       Apesar de simples, essas atitudes são primordiais para impedir o agravamento do quadro da insolação.
       Se agravada, essa situação pode resultar na internação da pessoa - para que possa receber soro na veia.


SEGUNDA PARTE DO TRABALHO( MASSAS DE AR)


     Um dos fatores mais decisivos na caracterização do clima de uma dada região é a atuação das massas de ar, pois “emprestam” suas características ao tempo e ao clima dos lugares por onde circulam. A origem quanto às zonas climáticas determinará a temperatura das massas, assim, as que se formarem na zona polar serão frias e as das zonas tropical e equatorial, serão quentes. Da mesma forma, a origem oceânica ou continental irá determinar sua umidade que poderá, entretanto, variar com o deslocamento da massa por sobre regiões de umidade distinta.

MASSAS QUE ATUAM NO BRASIL
      As zonas climáticas brasileiras são ifluenciadas pela atuação de cinco massas de ar:

1. Massa Equatorial Contineltal (mEc)
É uma massa quente e instável originada na Amazônia Ocidental, que atua sobre todas as regiões do país. Apesar de continental é uma massa úmida, em razão da presença de rios caudalosos e da intensa transpiração da massa vegetal da Amazônia, região em que provoca chuvas abundantes e quase diárias, principalmente no verão e no outono. No verão, avança para o interior do país provocando as “chuvas de verão”.

2. Massa Equatorial Atlântica (mEa)
É quente, úmida e originária do Atlântico Norte (próximo à Ilha de Açores). Atua nas regiões litorânes do Norte do Nordeste, principalmente no verão e na primavera, sendo também formadoras dos ventos alísios de nordeste.

3. Massa Tropical Atlântica (mTa)
Origina-se no Oceano Atlântico e atua na faixa litorânea do Nordeste ao Sul do país. Quente e úmida, provoca as chuvas frontais de inverno na região Nordeste a partir do seu enconttro com a Massa Polar Atlântica e as chuvas de relevo nos litorais sul e sudeste, a partir do choque com a Serra do Mar. Também é formadora dos ventos alísios de sudeste.

4. Massa Polar Atlântica (mPa)
Forma-se no Oceano Atlântico sul (próximo à Patagônia), sendo fria e úmida e atuando subretudo no inverno no litoral nordestino (causa chuvas frontais), nos estados sulinos (causa queda de temperatura e geadas) e na Amazônia Ocidental (causa fenômeno da friagem, queda brusca na temperatura).

5. Massa Tropical Continental (mTc)
Originada na Depressão do Chaco, é quente e seca e atua basicamente em sua área de origem, causando longos períodos quentes e secos no sul da região Centro-oeste e no interior das regiões Sul e Sudeste.

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